terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Minha irmã Aline fez aniversário no dia 31/01, sei que é meio atrasado da minha parte querer colocar alguma coisa aqui...mesmo sabendo que na verdade apesar do blog estar no ar..eu pouco mostro, ou falo dele para qualquer pessoa.
Na verdade escrevo pelo exercicio de escrever, ainda não defini nada...nem a intenção desse blog.
Apenas a escrita em si.

Mas voltando ao assunto...minha irmã fez 25 anos, somos todas aquarianas, quase do mesmo mês...
Mas somos tão diferentes.
Não acho que possa dizer que possuo amizade com a minha irmã, acho que afinal atrapalha tudo o fato de sermos irmãs...
Eu a amo...isso eu sei...e ela é responsável por alguns traumas que carrego da infância, como por exemplo nunca conseguir cantar uma música que eu tenha aprendido na escolinha pro meu pai, já que ela me cercava no portão inocentemente querendo ouvir a música e depois corria para casa primeiro que eu para cantar pro meu pai...hehehe.
"Olha pai o que eu aprendi na Bicola" (A mentirosa nem ia para a escola ainda...rsrs).
Ah uma machadinha de pedra que ela bateu na minha cabeça.
Ou quando ela aterrorizada a nossa irmã caçula dizendo que a casa iria cair...(Por conta disso a minha irmã não queria sair de casa...).
Ah, ela também tinha uma imaginação e tanto...quando começamos a ir para a escola...ela dizia para todo mundo que nosso pai era caçador, que ele matava baleia e leão...hehehe...
Ela era leve, roubava a cena, era impossível não rir daquela menina branquinha dos pézinhos tão pequenos que ficavam vermelhos pelo esforço de andar...redondinhos.

Daquela carinha de japonesinha...rsrs, e hoje ela tem 25 anos...
Mas daquela menina restou bem pouco agora...aliás ainda tem alguma coisa nos olhos dela...mas de vez em quando só que aparece...
Aparece quando ela vê um bichinho...quando ela tá perto de criança...nas raras vezes em que a gente ainda tem tempo de sentar e conversar.
Quando ela não está brava...
E daquela pequena que eu morro de saudades, de quem ficava a noite me contando as histórias que ela mesma inventava, de quem ficou agachada atrás do carro do pai comigo, vendo a minha irmã caçula chegar.
Daquela menina do cabelo lisinho, da bota de plástico vermelha e da boca cheia de batom da altura dos seus 5 anos que me ajudava a carregar nosso coelho Molinho para tirar fotos.
Dessa menina a minha lembrança anda se aproximando ainda mais...
Das encrencas na escola, nos jogos de handbol, das festas juninas, das brincadeira de boneca...
Saudades do tempo que ela era leve...de coração, de peso, de tudo.
Do tempo que ela sorria mais...que ela brincava mais e que as coisas não eram tão sérias...
Esses dias estava tentando entender onde esse vinculo se perdeu...
Mas me perdi primeiro divagando...




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