Contos os dedos da mão.
Conto os carneirinhos...acabam se todos e o sono não vem.
Repasso meu dia...agora em velocidade 2x, em 4x...agora em slow motion.
E quando canso...repito tudo outra vez.
Mas o diabo do sono não volta.
Fico com os olhos abertos...leio duas páginas de um livro.
Levanto e ligo o micro.
Tem o cachorro latindo na rua...não deve ser o meu sono aparecendo de volta.
Não tem ninguém batendo na minha porta.
Cinco passos até o banheiro...doze até a porta, trinta grades na janela do meu quarto e oitenta livros empilhados na minha estante.
35 canetasssssss...
Foto do meu pai, da minha mãe, das meninas e minha e do Dé.
Quero dormir..preciso dormir.
Mas o raio do sono não vem...
Queria dormir e ter sonhos...dormir e roncar...qualquer coisa...fechar os olhos e pronto...entrar em alfa...no omega...em qualquer lugar.
Dormir na minha cama ao invés de dormir no onibus...(estou pensando em comprar uma cadeira de onibus para adaptar aqui no meu quarto.
Quem sabe comer um pé de folhas de melissa? uma meia usada...sei lá...qualquer coisa que me faça apagar e parar de olhar pro teto.
O barulho do relogio tá me irritando..a ultima vez que apaguei ele...acordei e dormi novamente e resultado perdi um dia de trabalho.
Portanto com barulho hoje.
Sono...sono....sono....onde poderia comprar esse material? isso mesmo...em qual supermercado? compro, tiro do saco deixo por 30 segundos em temperatura máxima...e pronto para consumir.
Nem os pesadelos me querem...francamente.
Já contei os dedos do meu pé...graças a Deus que em nenhuma das vezes a conta saiu errada...cinco em cada...totalizando dez.
A mão está ok...todos os cabelos na cabeça e tudo no lugar.
Nada mais para contar ou para pensar...
Poxa vida ainda não chegou a meia noite.
Sono...sono...sono...que saudade!
Quando quiser me visitar...tem a minha cama para você, tenho cobertor...bom papo...
Será bem vindo em qualquer horário...
Ah...nem precisa tocar a campainha...a casa é sua...
terça-feira, 31 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Falando um pouco sobre o amor...só um pouco.
A gente sabe quando ama alguém, quando se preocupa se o outro está feliz...
Sabe que ama quando os problemas dele viram os seus.
Quando pensa que pelo bem dele poderia até sofrer.
Quando a simples presença daquela pessoa ilumina seu dia e o completa.
Sabe que ama quando não se pode contar mentiras...quando qualquer erro seu te faz sentir culpada por dias.
Quanto o medo de perder a pessoa querida fica em segundo plano...depois do bem estar dela.
Por que o amor também significa desapego...significa deixar ir.
Se o homem por quem escrevo isso...me dissesse que queria ir...eu...justo eu...filha do ciúme...filha do egoismo e humana que sou, não teria forças para negar...
O que traria melhor alivio para minha alma do que a sua completa felicidade?
E se eu simples mulher não sou capaz de a dar...o que mais eu poderia querer segurando?
A gente sabe quando encontra aquela pessoa diferente de todas...mesmo com todos os defeitos...aquela pessoa que nos completa e nos entende.
E sabe que não poderia existir um sentimento mais poderoso que nada se compara com a paixão que nos adoece.
Já que o amor...com toda a sua magnitude...nos salva e nos redime...do nossos piores defeitos...
É para ele que tentamos ser melhores e por ele que nossas falhas nos machucam tanto...
Por que o amor nos exige sempre aperfeiçoamento...viramos nossos próprios juizes...nossos próprios algozes.
Esperamos fazer o que temos de melhor para a pessoa amada.
O amor...nos torna seres humanos em aperfeiçoamento.
Somos namoradas, mulheres, mães melhores quando amamos, filhos, irmãos melhores quando amamos...
Por que o amor nos afasta de toda a racionalidade e supera todos os nossos medos.
O amor..contrói aquilo que nossa humanidade está sempre tentando corromper.
Portanto...AMEM...pratiquem o amor...só ele pode salvar você.
Sabe que ama quando os problemas dele viram os seus.
Quando pensa que pelo bem dele poderia até sofrer.
Quando a simples presença daquela pessoa ilumina seu dia e o completa.
Sabe que ama quando não se pode contar mentiras...quando qualquer erro seu te faz sentir culpada por dias.
Quanto o medo de perder a pessoa querida fica em segundo plano...depois do bem estar dela.
Por que o amor também significa desapego...significa deixar ir.
Se o homem por quem escrevo isso...me dissesse que queria ir...eu...justo eu...filha do ciúme...filha do egoismo e humana que sou, não teria forças para negar...
O que traria melhor alivio para minha alma do que a sua completa felicidade?
E se eu simples mulher não sou capaz de a dar...o que mais eu poderia querer segurando?
A gente sabe quando encontra aquela pessoa diferente de todas...mesmo com todos os defeitos...aquela pessoa que nos completa e nos entende.
E sabe que não poderia existir um sentimento mais poderoso que nada se compara com a paixão que nos adoece.
Já que o amor...com toda a sua magnitude...nos salva e nos redime...do nossos piores defeitos...
É para ele que tentamos ser melhores e por ele que nossas falhas nos machucam tanto...
Por que o amor nos exige sempre aperfeiçoamento...viramos nossos próprios juizes...nossos próprios algozes.
Esperamos fazer o que temos de melhor para a pessoa amada.
O amor...nos torna seres humanos em aperfeiçoamento.
Somos namoradas, mulheres, mães melhores quando amamos, filhos, irmãos melhores quando amamos...
Por que o amor nos afasta de toda a racionalidade e supera todos os nossos medos.
O amor..contrói aquilo que nossa humanidade está sempre tentando corromper.
Portanto...AMEM...pratiquem o amor...só ele pode salvar você.
quinta-feira, 26 de março de 2009
O principio era o nada...
Me lembro do primeiro dia que me lembro de ser eu.
Eu acordei cedo, por que era meu primeiro dia na escola...todo mundo dormia...e eu estava pensando em como que as pessoas conseguiriam dormir se eu estava prestes a ir para a escola?
Eu não conseguia entender.
Eu me escondia atrás do carro do pai com a Aline...a mãe chegou com um pacotinho na mão, veio do Hospital...era minha irmã caçula...
Gostaria de conseguir fazer um bom relato cronológico...mas acho incrível como a nossa mente ardilosa faz a gente ir se lembrando somente dos pedaços...dos fragmentos.
Lembro de ficar curvada no carrinho da minha irmã fazendo ela rir...ela era séria demais e eu adorava quando ela dava risada...o que era muito raro.
O pai levava a gente para passear sempre...era difícil a mãe ir com a gente...mas o meu pai sempre levava...
Meu pai, grande, jovem e lindo...com cara de moleque, vaidoso... o primeiro homem que amei na vida...meu primeiro amor.
A mãe era artesã, fazia coisas para casamento, emprestava a gente de daminha as vezes...e tinha três ajudantes dela em casa.
Aquela imagem dela trabalhando sempre...mesmo em casa, sempre orientou a minha vida...seja independente sempre...não importa se for pouco...mas será seu.
Me esforçava para tirar boas notas...eu tinha pilhas de diários de raivas e amores impossível e sonhados.
Jogava no time da escola e era muito paquerada...
Eu tinha muitos amigos e várias inimizades...
E eu também pensava que tudo era colorido e eu teria um principe encantado.
Hoje aos 27 anos, fico pensando em como idealizamos a vida, construimos sonhos e traçamos rotas, porém nada na vida é estável...e imutável.
Tudo sempre muda...e muda sempre...não podemos mesmo é ficar parados.
Esperando na frente da maré...a vida acertar a gente.
Não podemos sonhar, sem fincar os pés no chão.
Devemos fazer da nossa realidade um guia e nosso coração a bússola...mas a mente tem que ter um mapa...sempre.
Novos rumos...o principio era o nada...mas hoje...eu sempre bem o que eu sou.
Eu acordei cedo, por que era meu primeiro dia na escola...todo mundo dormia...e eu estava pensando em como que as pessoas conseguiriam dormir se eu estava prestes a ir para a escola?
Eu não conseguia entender.
Eu me escondia atrás do carro do pai com a Aline...a mãe chegou com um pacotinho na mão, veio do Hospital...era minha irmã caçula...
Gostaria de conseguir fazer um bom relato cronológico...mas acho incrível como a nossa mente ardilosa faz a gente ir se lembrando somente dos pedaços...dos fragmentos.
Lembro de ficar curvada no carrinho da minha irmã fazendo ela rir...ela era séria demais e eu adorava quando ela dava risada...o que era muito raro.
O pai levava a gente para passear sempre...era difícil a mãe ir com a gente...mas o meu pai sempre levava...
Meu pai, grande, jovem e lindo...com cara de moleque, vaidoso... o primeiro homem que amei na vida...meu primeiro amor.
A mãe era artesã, fazia coisas para casamento, emprestava a gente de daminha as vezes...e tinha três ajudantes dela em casa.
Aquela imagem dela trabalhando sempre...mesmo em casa, sempre orientou a minha vida...seja independente sempre...não importa se for pouco...mas será seu.
Me esforçava para tirar boas notas...eu tinha pilhas de diários de raivas e amores impossível e sonhados.
Jogava no time da escola e era muito paquerada...
Eu tinha muitos amigos e várias inimizades...
E eu também pensava que tudo era colorido e eu teria um principe encantado.
Hoje aos 27 anos, fico pensando em como idealizamos a vida, construimos sonhos e traçamos rotas, porém nada na vida é estável...e imutável.
Tudo sempre muda...e muda sempre...não podemos mesmo é ficar parados.
Esperando na frente da maré...a vida acertar a gente.
Não podemos sonhar, sem fincar os pés no chão.
Devemos fazer da nossa realidade um guia e nosso coração a bússola...mas a mente tem que ter um mapa...sempre.
Novos rumos...o principio era o nada...mas hoje...eu sempre bem o que eu sou.
terça-feira, 24 de março de 2009
Tempo de mudar...tempo de aprender com os tombos.
Acho que ando escrevendo com uma frequencia menor, não por que eu queira.
Minha vida anda correndo parece que com a velocidade de uma ampulheta...a areia vai escorrendo e eu não consigo parar ele.
Esse é o ultimo mês que passo na Pdatech, eu estou ansiosa e ao mesmo tempo estressada com essa perspectiva...ainda com receio do que o meu futuro me reserva e ao mesmo tempo querendo ansiosamente me livrar das amarras.
Querendo pular ao direção a correnteza, estou procurando me soltar...procurando outros caminhos.
Não sei ao certo se isso não é tudo mais do mesmo..afinal de contas esse blog é meu mundo particular...e desde de quando ando estressada e infeliz com a minha vida profissional???
Faz tempo...me desiludi com os velhos amigos...me desiludi com os colegas de profissão...vi que todo mundo só se importa com o próprio bolso...já vi que não existe nada mais além do que uma linha de interesses e dentro disso você pode apenas se enquadrar como necessário e desnecessário....se for algo além disso é dispensável...ou ignorável...pode escolher.
Pois é...estou cansada de falsidade e de ser politica...cansada de gente fútil e pretensiosa.
Gente que acha que é o melhor profissional do mundo ou pior ainda acha que o mercado é somente dele...
Enfim...não quero mais bancar a grande diplomata...estou optando por perder contato...estou optando por tirar meu corpo fora.
A verdade é que por que não sei fazer esse jogo...posso dizer que nunca fui brilhante no que fiz...afinal de contas quem não dança conforme a música não consegue atingir os melhores lugares...afinal de contas precisamos de um grande estomago para lidar com aquela pessoa que você detesta, mas que é obrigado a tolerar...tudo isso em nome do Deus Manom.. (escrevi Manom certo?...não sei...).
Queria que as pessoas prestassem mais atenção nisso..prestassem mais atenção nos clientes...na sua postura e até mesmo nos colegas de trabalho...para ganhar dinheiro vale realmente tudo?
Tudo pode ser sobreposto por conta disso? Tudo pode ser tolerado?
Até que ponto...realmente ser esse tipo de profissional vale a pena???
Ou se posso chamar esse tipo de personagem de profissional...posso?
Posso chamar aquele que acha que a lei da vantagem acima de tudo é mais importante que se especializar e se aprimorar de profissional?
Posso chamar aqueles que montam sua escala profissional em cima do trabalho dos outros?
Posso mesmo? sem ofender pessoas que estudam...que se formam e se esmeram em atingir a excelencia? que não enganam, não trapaceiam...?
Hoje tive um pequeno atrito com o dono da minha empresa...e fiquei pensando mais uma vez...
O que eu ainda estou fazendo aqui???
Onde fica o meu lugar no mundo profissional???
Onde fica o meu lugar?
E quando sentei na minha mesa hoje cedo descobri que estava fazendo a pergunta no lugar errado, para a pessoa errada.
Estou contando os dias para iniciar minha busca novamente e quantas vezes for preciso...para saber qual é o meu lugar...
domingo, 15 de março de 2009
Saudades pai
Naquela Segunda feira eu fui pega de surpresa, eu sentia como se o mundo estivesse aberto uma fenda e aos poucos quisesse me sugar para dentro.
Senti o gosto ruim da ansiedade na boca...e o gosto do medo...daquilo que é improvável demais para que se fizesse real.
Eu ainda ando por aqueles mesmos caminhos...meu coração ainda palpita quando passos por aqueles lugares, os mesmo que passei tão devagar naquele dia.
E ao escrever meu nome ainda sinto a mão tremer e a letra falhar.
Pai, ainda te olho nos olhos naquele dia...vejo seu rosto silencioso olhando para mim, tudo em mim se agitando e te chamando para a vida...mas era teu dia de ir.
Ainda me encontro naquela sala do seu lado, do seu corpo que agora era só aquela minha casca querida...ainda estou abotoando sua camisa, para deixar do jeito que você sempre gostou.
Ainda vejo seu rosto, tão lindo que parecia dormir.
Ainda sinto o seu cheiro de lavanda e profissão.
Ainda me vejo segurando sua roupa na chuva esperando você.
Ainda choro pelo seu barulho de chave que não vem mais.
As lembranças são as mesmas..nada mudou.
São quatro anos que ainda pareço esperar você acordar.
Pai são quatro anos que não passou...eu te amo hoje e sempre vou te amar.
O sangue que corre nas minhas veias é o seu...o seu genio ainda me domina por completo.
O seu sorriso ainda é o meu...e a força do trabalho que eu possuo.
Pai, ainda espero te encontrar na sala...e poder te contar o que fiz no dia.
Ainda espero poder ir dormir na sua cama quando o mundo me assustar...ainda espero a sua bronca quando eu abusar da vida.
Ainda te vejo ouvindo música e olhando o movimento da rua, tratando a gente como criança ainda.
Pai, eu ainda continuo ouvindo sua voz...eu ainda continuo esperando mais um abraço seu.
Ter tido você 23 anos me foi pouco...eu queria ter ido embora antes de você, para ser egoisticamente poupada da saudade... saudade de um homem que me viu nascer.
Meu Baba, meu Pai, meu amor...o primeiro homem que mora no meu coração.
Não há vida suficiente que eu viva para esquecer você.
Te amo para sempre.
Senti o gosto ruim da ansiedade na boca...e o gosto do medo...daquilo que é improvável demais para que se fizesse real.
Eu ainda ando por aqueles mesmos caminhos...meu coração ainda palpita quando passos por aqueles lugares, os mesmo que passei tão devagar naquele dia.
E ao escrever meu nome ainda sinto a mão tremer e a letra falhar.
Pai, ainda te olho nos olhos naquele dia...vejo seu rosto silencioso olhando para mim, tudo em mim se agitando e te chamando para a vida...mas era teu dia de ir.
Ainda me encontro naquela sala do seu lado, do seu corpo que agora era só aquela minha casca querida...ainda estou abotoando sua camisa, para deixar do jeito que você sempre gostou.
Ainda vejo seu rosto, tão lindo que parecia dormir.
Ainda sinto o seu cheiro de lavanda e profissão.
Ainda me vejo segurando sua roupa na chuva esperando você.
Ainda choro pelo seu barulho de chave que não vem mais.
As lembranças são as mesmas..nada mudou.
São quatro anos que ainda pareço esperar você acordar.
Pai são quatro anos que não passou...eu te amo hoje e sempre vou te amar.
O sangue que corre nas minhas veias é o seu...o seu genio ainda me domina por completo.
O seu sorriso ainda é o meu...e a força do trabalho que eu possuo.
Pai, ainda espero te encontrar na sala...e poder te contar o que fiz no dia.
Ainda espero poder ir dormir na sua cama quando o mundo me assustar...ainda espero a sua bronca quando eu abusar da vida.
Ainda te vejo ouvindo música e olhando o movimento da rua, tratando a gente como criança ainda.
Pai, eu ainda continuo ouvindo sua voz...eu ainda continuo esperando mais um abraço seu.
Ter tido você 23 anos me foi pouco...eu queria ter ido embora antes de você, para ser egoisticamente poupada da saudade... saudade de um homem que me viu nascer.
Meu Baba, meu Pai, meu amor...o primeiro homem que mora no meu coração.
Não há vida suficiente que eu viva para esquecer você.
Te amo para sempre.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Quente...como o tempo.
Quente como o tempo anda minha cabeça, queimando os neuronios como se fossem peixe pulando na fritura.
Quente os meus pensamentos que estão correndo uma maratona sem descanso...sem pausa e sem água dentro de mim.
Quente é meu esforço de me controlar, de agir com calma quando tudo em mim quer gritar.
No Metrô lotado tento me segurar...mas tá tão cheio que eu não preciso...no metro lotado eu não consigo pensar...as pessoas parecem estar dentro de mim.
Tão quente como os meus dias, como suas palavras ao meu redor...tão quente quanto esse mar de intrigas que não esfria o corpo e enche de pó.
Tão quente quanto a minha paciencia, quanto a minha irritabilidade...
Tão quente quanto meus sentimentos...
Tão quente quanto a verdade...
Há muito gente e eu estou só, há amizades sim há, mas eu permaneço só,
Tão quente quando a minha solidão...meu suor.
Tão quente quanto meu coração e meu grito.
Quente como o volume da minha voz...o silvo.
Quente.
E eu posso tocar...sim e eu posso sentir...é quase outro de mim..quase tão vivo como eu.
Tão tangível.
Quente como meu sangue é,
Quente como meu cansaço é,
Quente como o seu desprezo é,
Quente como o desapego é,
É tão meu sim.
É tão fel assim.
É tão larva é sim.
É tão fogo em mim.
Sim...quente como minha alma é.
Quente os meus pensamentos que estão correndo uma maratona sem descanso...sem pausa e sem água dentro de mim.
Quente é meu esforço de me controlar, de agir com calma quando tudo em mim quer gritar.
No Metrô lotado tento me segurar...mas tá tão cheio que eu não preciso...no metro lotado eu não consigo pensar...as pessoas parecem estar dentro de mim.
Tão quente como os meus dias, como suas palavras ao meu redor...tão quente quanto esse mar de intrigas que não esfria o corpo e enche de pó.
Tão quente quanto a minha paciencia, quanto a minha irritabilidade...
Tão quente quanto meus sentimentos...
Tão quente quanto a verdade...
Há muito gente e eu estou só, há amizades sim há, mas eu permaneço só,
Tão quente quando a minha solidão...meu suor.
Tão quente quanto meu coração e meu grito.
Quente como o volume da minha voz...o silvo.
Quente.
E eu posso tocar...sim e eu posso sentir...é quase outro de mim..quase tão vivo como eu.
Tão tangível.
Quente como meu sangue é,
Quente como meu cansaço é,
Quente como o seu desprezo é,
Quente como o desapego é,
É tão meu sim.
É tão fel assim.
É tão larva é sim.
É tão fogo em mim.
Sim...quente como minha alma é.
Assinar:
Postagens (Atom)